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Design Centrado na Vida e os Novos (eco) consumidores

Impacting investing, fundos mútuos focados em sustentavilidade, carnes baseadas em plantas levantando milhões, cartões de crédito que monitoram o orçamento pessoal de carbono. Os novos consumidores esperam um design centrado na vida.



Nossas preocupações com o aquecimento global, desmatamento, erosão da biodiversidade e migrantes do clima sofreram uma mudança cultural que está sendo refletida consumo. Cada vez mais as pessoas querem que suas compras reflitam as causas sociais, ambientais e políticas que elas defendem. 


O novo comportamento do consumidor, por consumo sustentável pressiona as organizações para que elas respondam aos novos valores sociais. Mas não apenas em nível de publicidade.  As preocupações sobre mudanças climáticas, instabilidades político econômicas e sustentabilidade precisam ser levadas ao design dos produtos. 


Antes, a sustentabilidade era vista como um diferencial, que torna os consumidores mais receptíveis às marcas. Agora, os consumidores não são apenas receptivos à mudança e aos produtos sustentáveis, agora eles exigem um design centrado na vida.


As marcas que estão se adequando à sustentabilidade puderam observar um crescimento expressivo em seus negócios.


As marcas sustentáveis da Unilever tiveram um crescimento 30% mais rápido do que os produtos não sustentável, sendo responsáveis por 70% do crescimento da empresa.

Em 2019, as ações das empresas que produzem carnes baseadas em plantas disparam na bolsa de valores. 

"A Beyond Meat é uma verdadeira empresa disruptora e inovadora. Acreditamos que a carne baseada em vegetais pode exceder US$ 100 bilhões  nos próximos 15 anos." Ken Goldman, analista do JPMorgan Chase. 

As organizações que quiserem prosperar precisam redesenhar seus modelos de negócio, adaptando-os ao design centrado na vida, considerando a sustentabilidade e o consumo ético como coluna vertebral de sua produção. 


Como será o futuro? 


As organizações devem projetar suas operações com ênfase na logística reversa, diminuindo a obsolescência programada de seus produtos e focar em sustentabilidade. Da produção ao descarte dos seus produtos, a vida em todo seu aspecto deve ser considerado. 


A ascensão do desejo dos novos consumidores pelodesign centrado na vida será responsável por impulsionar o desenvolvimento de materiais alternativos, recursos sustentáveis, métodos de produção tradicionais, produtos orgânicos, selos de produção sustentável e garantia de origem via blockchain.  

Ao mesmo tempo, nações de todo mundo precisam se preocupar com migrantes do cliente e por isso, voltam-se cada vez mais para acordos transnacionais que pressionam para o desenvolvimento de produtos de carbono zero e uma sociedade livre de plástico.  


É claro que a sustentabilidade não é apenas uma obrigação, mas também uma oportunidade. As empresas capazes de monetizar com soluções de problemas sociais e ambientes lideraram seus setores e causaram disrupção no mercado. Abaixo, alguns exemplos de respostas do mercado ao desejo dos consumidores pelo design centrado na vida.


Resposta do Mercado ao design centrado na vida.




O Burger King criou o ''Impossible Whopper''’, um hambúrguer vegetariano feito pela Impossible Foods, empresa que já levantou capital de investidores como Bill Gates, Khosla Ventures, Google Ventures, Horizons Ventures e Open Philanthropy Project.


A empresa Doconomy criou um cartão de crédito que permite rastrear e controlar o próprio orçamento pessoal de carbono. Com o cartão Doconomy, os consumidores podem rastrear e tracker o impacto de cada transação realizada. 


Empresas com negócio sustentáveis estão chamando atenção de grandes investidores. Os fundos mútuos de ESG (environmental, social and governance) já bateram o benchkmark e estão consolidando cada vez mais o mercado conhecido como impact investing.



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''Todos os modelos estão errados, mas alguns são úteis".
George Box
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