As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que utilizam a criptografia e a tecnologia blockchain para garantir a segurança e a validade de suas transações e a emissão de novas moedas sem nenhuma autoridade central. Parece futurista ou complicado demais? Pois não é. Já é mais o que presente.
Índice 🔍
O que é uma criptomoeda
Criptomoedas: como funcionam
Como funciona o Bitcoin
O é uma carteira para criptomoedas
O que é um token
O que é ICO
Criptomoedas: como comprar
Como escolher e investir em criptomoedas
Criptomoedas brasileiras
Como minerar criptomoedas
Como trabalhar com criptomoedas
Cursos e referências
O que é uma criptomoeda 🤑
As criptomoedas (ou altcoins) são moedas digitais transferidas e armazenadas em um sistema distribuído pelo mundo inteiro. As criptomoedas são utilizadas principalmente para compra e venda de serviços e produtos e para especulação no mercado financeiro.
Entretanto, nem todas as criptomoedas são pensadas para funcionarem como as moedas fiduciárias. Existem criptomoedas desenvolvidas para resolver diferentes problemas nas indústrias, como supply chain, serviços financeiros e distribuição de energia, para citar apenas alguns casos.
O lançamento das criptomoedas descentralizadas ocorreu em 2008, quando Satoshi Nakamoto lançou em uma lista de discussão sobre criptografia metzdowd a primeira criptomoeda, Bitcoin.
Antes disso, no entanto, Wei Dai e Nick Szabo já haviam descrito um sistema eletrônico e anônimo de pagamento, o Cash B e o Bit Gold. Ou seja, a Bitcoin foi a primeira a fazer sucesso, mas há tempos a comunidade tentava criar algo parecido.
Criptomoedas: como funciona ⚙️
As criptomoedas são produzidas e verificadas por uma rede de computadores distribuídos pelo mundo inteiro. Esses computadores emprestam seu processamento para a rede, garantindo a validade das transações. A integridade do registro das transações é assegurado pelos usuários que mantém uma cópia do encadeamento do histórico das transações, que é o próprio blockchain.
Nos sistemas bancários tradicionais, os bancos centrais são responsáveis pela emissão de novas moedas. No universo das criptomoedas, esse processo é substituído por um algoritmo que define previamente a emissão de novas moedas, dispensando completamente a necessidade de uma autoridade central.
Existem criptomoedas que são constantemente mineradas, moedas pré-mineradas e criptomoedas que funcionam sem mineração. Porém, a maioria das criptomoedas são forks, ou bifurcações, da Bitcoin e diferem em poucos aspectos do protocolo original lançado por Satoshi Nakamoto.
Quando ocorre um fork – uma bifurcação na rede, originando uma nova moeda e uma nova blockchain daquele momento em diante –, os detentores da moeda original recebem uma quantia proporcional aos fundos que eles tinham no momento do fork. Para receber esses fundos você precisa ter o controle de sua chave privada durante. Ou seja, se suas moedas estiverem na exchange, existe a chance de você nunca chegar a tê-las.
Uma boa forma de entender como os forks funcionam é explorando esse mapa. Com ele é possível observar qual tecnologia cada moeda usa e de qual moeda ela veio. Infelizmente o mapa não é atualizado há muito tempo, mas é uma boa forma de ilustrar como funciona a criação de criptomoedas.
Como funciona o Bitcoin
Bitcoin não é apenas uma criptomoeda. Segundo Nakamoto, é também um sistema de pagamento ponto-a-ponto (P2P) que resolve o problema do duplo dispêndio (ou gasto duplo), permitindo o envio de pagamentos online diretamente de uma parte a outra, sem que a transação precise passar por uma instituição financeira para ser considerada válida.
O duplo dispêndio é um problema computacional que ocorre quando um usuário consegue gastar as mesmas moedas digitais mais de uma vez. As transações com notas físicas não podem ser duplicadas, logo é impossível que uma pessoa gaste a mesma nota duas vezes. Os arquivos digitais, por outro lado, podem ser duplicados infinitamente.
Para saber mais sobre o problema do duplo dispêndio, assista ao vídeo abaixo:
Apenas um sistema de transações que resolvesse esse problema seria confiável. E é a própria rede ponto-a-ponto – o blockchain – a solução proposta por Nakamoto. A rede da Bitcoin “carimba” as transações com a data e hora em que ocorreram e as encadeia dentro de blocos. Os blocos formam uma corrente contínua (daí o nome em inglês) de transações que não pode ser desfeita, garantindo a validade das transações.
Antes de serem incluídas nos blocos, as transações são transmitida para todos os nós – qualquer pessoa que rode uma cópia desse blockchain em seu computador – como uma transação não verificada.
Na prática, a rede receberá a informação de que um determinado endereço A quer enviar um determinado valor (x) para um endereço B.
Os mineradores, que hoje são usuários com grande poder computacional, incluem as transações não verificadas em um novo bloco e tentam resolver um problema matemático para dar origem a esse novo bloco, que terá sua própria identidade, chamada de hash (o carimbo mencionado anteriormente). Esse problema é conhecido como "proof of work", ou prova de trabalho, e é o responsável pela veracidade de todas as transações incluídas nos blocos e encadeadas.
Carteira para criptomoedas
E onde ficam essas criptomoedas? Em uma carteira – mas não é uma carteira qualquer.
Uma carteira para criptomoedas é um aplicativo ou um programa responsável por manter sua chave privada em segurança.
Após baixar uma carteira, você receberá uma chave privada exclusiva que pode ser composta por 12 palavras ou um conjunto de 34 caracteres com números e letras. Há também a chave pública, que será algo como 1Cdid9KFAaatwczBwBttQcwXYCpvK8h7FK (começando com 1 ou 3).
A chave privada é como a senha do seu e-mail e a chave pública, seu endereço de e-mail. Da mesma forma que a senha dá acesso a todos os seus e-mails, a chave privada dá acesso a todos os seus fundos. Por isso, lembre-se de realizar um backup dessa chave: caso você a perca, não existe nenhuma forma de recuperar os fundos.
Existem dois tipos de carteiras: as carteiras online (hot wallets) e as carteiras offline
(cold wallets). Carteiras online, como o nome sugere, estão conectadas à internet. E as carteiras offline são aquelas que não estão conectadas à nenhuma rede.
As carteiras podem ser usadas em desktop, hardware, celular, web e papel e cada uma dela atende serve para atender às necessidades de um tipo de usuário. Conheceremos um pouco sobre cada uma delas a seguir.
Por fim, há carteiras que armazenam uma moeda e carteiras que armazenam dezenas, conhecidas como multi wallets. A Exodus, por exemplo, possui uma bela interface para quem tem mais um tipo de criptomoeda:
Desktop Wallet 👩💻
Ideais para quem faz muitas transações, as carteiras de desktop são programas desenvolvidos para diferentes sistemas operacionais e permitem que gere sua chave privada sem estar conectado à internet. Porém, sempre que você quiser realizar uma transação, o programa precisará de uma conexão com a internet.
Uma das carteiras mais utilizadas e seguras é a Electrum. Para aprender como fazer a instalação, é só acessar o guia Electrum.
Mobile Wallet 🤳
Muitos dos programas para desktop apresentam uma variação para o celular, seja ele Android ou iOS. A Electrum é um deles. Essa carteira é ideal para comerciantes ou para pessoas que realizam muitas transações e compras.
Hardware Wallet 🛡️
Recomendada para guardar grandes quantias que não serão movimentadas com frequência. Hardwares específicos são desenvolvidos para manter as chaves privadas dos usuários em segurança. As chaves privadas são armazenadas em uma área protegida do hardware e não podem ser transferidas para fora do dispositivo sem estarem criptografadas, além de serem imunes a dispositivos contaminados.
Os hardwares custam em média R$ 700 e podem ser adquiridos com revendedores oficiais no Brasil. As marcas mais famosas são Ledger Nano S, Trezor e KeepKey.
Paper Wallet 📝
Ideal para quem está começando e gostaria de fazer um investimento à longo prazo. A Carteira de papel (ou paper wallet) é o jeito mais barato de manter suas criptomoedas armazenadas fora da internet, o que significa que você estará seguro contra ataques cibernéticos ou falhas de hardware.
No entanto, alguns procedimentos precisam ser usados para ter certeza que seu endereço foi gerado com segurança. Para realizar todo o processo com segurança, recomendo a leitura desse tópico inicial sobre paper wallets.
Web Wallet 🌐
Web wallets são sites que geram aos usuários chaves públicas e privadas sem enviar a informação ao servidor. Conheça a lista completa de web wallets recomendada pelos desenvolvedores do Bitcoin.
O que é um token
Os conceitos de “moeda” e “token” são frequentemente utilizados como sinônimos. Mas eles se referem a dois conceitos diferentes, o que causa muita confusão entre iniciantes das criptomoedas.
No contexto das criptomoedas, tokens são ativos digitais que podem ser utilizados para execução de diferentes funções. Eles funcionam como moeda, ativo e dão participação a uma empresa ou rede.
A principal função de um token é dar o direito ao detentor do token de participar e de beneficiar do futuro desenvolvimento de algo. Enquanto isso, as moedas só podem ser usadas para comprar e vender produtos e serviços ou serem trocadas por outras moedas. A diferença entre “moeda” e “token” reside, então, em suas funções.
Token de segurança
Os tokens podem ser separados em basicamente dois tipos: os tokens utilitários e os tokens de segurança.
Os tokens de segurança são um contrato de investimento. Eles representam o compartilhamento de uma empresa e conferem ao seu detentor os direitos de propriedade (como parte de uma empresa, por exemplo). Os tokens de segurança podem ser pensados como uma ação ou um título que representa um patrimônio. Por isso, são submetidos à regulamentação.
Token de utilidade
Os tokens de utilidade representam o acesso à um produto ou ao serviço de uma empresa ou de uma rede. Ou seja, os tokens de utilidade têm uso prático. Deter um token de utilidade significa deter o direito às funções específicas de uma plataforma.
Um exemplo ilustrativo de um token de utilidade é o Basic Attention Token (BAT), esse token vem integrado ao navegador Brave e permite aos usuário a interação com o navegador. Os tokens utilitários não são entendidos como investimentos e portanto não são regulados.
Teste Howey
Alguns tokens definidos como utilitários são utilizados como investimento e vice e versa, causando certa dificuldade na definição dos tokens. Para determinar se o token é de segurança ou de utilidade, a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA executa o teste Howey.
O teste determina se uma transação deve ser classificada como um contratos de investimento e submetida à legislação dos títulos e ações ou não. O teste observa basicamente quatro critérios:
O que é ICO
A oferta inicial de moedas, do inglês Initial Coin Offering (ICO) é uma forma não regulamentada e inovadora de captar recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias ou de um empreendimento de criptomoedas. Um ICO também pode ser chamado de crowdsale.
A criptomoeda mais conhecida que começou seu desenvolvimento com uma ICO é o Ether. O Ether é a moeda da plataforma de blockchain Ethereum, uma das mais populares do mundo. Seu ICO arrecadou 18 milhões de dólares e proporcionou aos investidores um retorno de 750 vezes em três anos, tornando-se um dos investimentos mais rentáveis da história.
A prática é utilizada por startups para contornar o rigoroso e burocrático processo de arrecadar dinheiro pela forma tradicional, a oferta pública inicial, do inglês Initial Public Offering (IPO).
Para arrecadar fundos via IPO, uma empresa oferece suas ações em troca do dinheiro dos investidores. No caso do ICO, a empresa oferece uma moeda recém-criada ou um token com um preço subvalorizado em troca de investimento em Bitcoin ou outra criptomoeda já consolidada. Os investidores, motivados pela futura valorização dessa criptomoeda, investem no projeto, buscando lucrar com essa valorização.
Criptomoedas: como comprar
Existem duas maneiras de se comprar Bitcoin e outras criptomoedas: através do cadastro em uma exchange (corretora) ou comprando via P2P. As exchanges são plataformas que intermediam o contato entre usuários que querem vender e comprar Bitcoin. A compra P2P por outro lado, se dá diretamente entre esses usuários.
Exchange
O primeiro passo é decidir qual moeda você quer adquirir. A partir do momento que você sabe qual criptomoeda quer comprar, cadastre-se na plataforma que oferece aquela moeda, valide sua conta, envie um depósito em moeda fiduciária ou Bitcoin e coloque uma ordem de compra. Quando a ordem for executada, você poderá transacionar com as moedas.
As exchanges com o maior número de criptomoedas são: Binance, Poloniex e Bittrex. Como essas exchanges só aceitam o depósito em euro ou dólar, você precisa depositar os fundos em bitcoin para poder comprar outra criptomoeda. No Brasil, há o Mercado Bitcoin e a Foxbit.
P2P
Para comprar com um P2P, basta procurar usuários com referência no local bitcoin ou em listas de outras comunidades e grupos no Facebook. Cheque se o perfil negociado é real e o mesmo que consta nas listas de referência. Se tiver dúvidas, peça pela referência da pessoa.
As vantagens de comprar com um P2P incluem: compra instantânea, agilidade no processo e maior anonimato. Mas não esqueça: é sempre importante conhecer as referências dos compradores e vendedores antes de fechar negócio, pois você não terá nenhuma forma de recuperar seus fundos caso alguém te dê um golpe.
Como comprar criptomoedas no Brasil
Para comprar criptomoedas no Brasil basta escolher a exchange que melhor atende seu interesse. É preciso passar por um processo que incluir fazer seu cadastro, autenticar seus documentos e ativar alguma forma de autenticação para em seguida poder colocar uma ordem de compra e começar a negociar. Será algo muito parecido com isso:
No caso P2P, basta enviar o endereço de sua carteira, realizar o depósito e aguardar os fundos serem depositados em sua conta. Uma boa forma de acompanhar a transações é usando o explorador de blocos blockchain.info.
Separamos uma lista de onde comprar criptomoedas no Brasil e quais criptomoedas essas exchanges oferecem.
Mercado Bitcoin: negocia Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin.
Walltime: negocia apenas Bitcoin
Brazilliex: negocia Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash, Ripple, Litecoin, Binance e várias outras.
Como transformar criptomoeda em dinheiro
Para transformar a criptomoeda em dinheiro é só realizar o processo inverso da compra. Se você estiver negociando fora do Brasil, será preciso requisitar uma retirada (withdraw) em criptomoeda para uma exchange nacional. Mas não se preocupe: o processo é extremamente fácil.
É só preencher a quantidade a ser retirada e o endereço de depósito (fornecido pela exchange nacional) e confirmar a retirada. Com Bitcoins na conta da exchange nacional, coloque uma ordem de venda, espere ela ser concretizada e solicite um saque, desta vez para sua conta no banco.
Como escolher criptomoedas para investir?
Investir em criptomoedas pode ser uma forma de conseguir lucrar em pouco tempo. Mas justamente por atrair muito dinheiro, o ecossistema das criptomoedas também está cheio de fraudes, especulação e projetos abandonados.
Isso significa que investir em um bom projetos demanda tempo e estudo: não é sábio fazê-lo de repente ou só porque alguém te disse que é uma boa ideia. Em campos altamente especulativos como esse, estudar seu funcionamento e suas tendências nunca é demais.
Além de observar a tecnologia, aplicação e inovação, existem outros critérios a serem observados na hora de escolher em qual criptomoeda investir:
Qual problema a criptomoeda busca solucionar
Qualificação dos desenvolvedores
Política de Segurança
Número de exchanges negociando
Aceitação na economia real
Liquidez
Market Cap
Maturidade da tecnologia utilizada
Situação regulatória
Esse vídeo explica detalhadamente como usar alguns critérios para encontrar moedas baratas e promissoras para se investir:
Algumas Criptomoedas Interessantes
Existe uma série de sites que listam as criptomoedas a partir da capitalização de mercado, volume de negociação, moedas em circulação e a cotação atual em dólar. O site mais famoso para ficar atualizado nas criptomoedas em alta é o CoinMarketCap.
1. Bitcoin (BTC)
Após dez anos de sua criação, o Bitcoin continua na primeira posição com um mercado de $112 milhões de dólares. Comprar Bitcoin é sempre uma boa forma de começar o investimento em criptomoedas. Todas as exchanges negociam Bitcoin.
2. Ether (ETH)
O Ether é a criptomoeda da plataforma Ethereum, que teve o ICO com maior arrecadação da história. E diferente do Bitcoin, cuja função é unicamente transferir valor de uma parte a outra, o Ethereum é também uma plataforma de smart contracts para criação de aplicativos universais. Para comprar Ether no Brasil, visite a Brazilliex. Para saber mais sobre o Ether, assista esse vídeo com seu co-criador, Vitalik Buterin:
3. Ripple (XRP):
O Ripple é um token centralizado que busca conectar todos os sistemas de pagamento, fornecendo assim uma blockchain para instituições financeiras. O sucesso dessa criptomoeda vem em grande parte pelo massivo uso que os bancos vêm fazendo para realizar as remessas internacionais de dinheiro de seus clientes.
4.Bitcoin Cash (BCH)
O Bitcoin Cash (BCH) é um fork do Bitcoin que reivindica ser o “verdadeiro bitcoin”. A grande diferença entre os projetos é o tamanho do bloco. O BTC tem blocos maiores para aumentar a capacidade de processamento das transações, buscando tornar a rede mais eficiente. Para comprar a criptomoeda BitcoinCash no Brasil cadastre-se: Mercado Bitcoin.
5.EOS (EOS)
A EOS, assim como o Ether, providencia uma plataforma para contratos inteligentes. Com a proposta de melhorar a performance e escalabilidade da plataforma, permite aos usuários melhor desempenho.
6.Litecoin (LTC)
Considerada a prata das criptomoedas, a Litecoin provê transações econômicas descentralizadas com taxas extremamentes baixas, o que facilita o processo de microtransações. Além disso, o LTC funciona como um ambiente de teste de novas funcionalidades do Bitcoin. Para comprar a criptomoeda Litecoin, acesse: Brazilliex, Gate.io ou Kraken
7. Stellar (XLM)
A proposta da Stellar é muito parecida com a da Ripple: conectar os bancos de maneira mais eficiente e com um baixo custo de infraestrutura. Para comprar a criptomoeda Stellar, acesse: Binance, Bittrex e Kraken.
8. Cardano (ADA)
Com uma proposta similar ao Ethereum, a Cardana busca fornecer uma plataforma para contratos inteligentes. A grande diferença é que o projeto é voltado para o público japonês e tem feito muita fama entre eles.
9. Iota (Miota)
A IOTA busca desenvolver uma maneira de interligar os dispositivos na Internet das coisas. Isso sem gastos extras, já que não há mineração, blocos ou taxas de transação. Nesse caso, ao invés de usar a blockchain, a IOTA desenvolve-se a partir de uma tecnologia chamada TANGLE.
10. Tron (TRX)
O Tron é a moeda de uma plataforma descentralizada que busca divulgar e compartilhar conteúdos digitais ligados ao entretenimento. É uma plataforma de mídia social construída em cima de uma blockchain.
Outras moedas para ficar de olho:
Criptomoedas brasileiras 🇧🇷
O ano de 2017 foi o ano da proliferação das criptomoedas e novidades surgiram todos os dias. O Brasil não poderia ter ficado de fora: já existem pelo menos duas dezenas de moedas brasileiras em funcionamento ou desenvolvimento. Saiba um pouco mais sobre elas:
O nióbio é um metal raro muito utilizado na indústria de alta tecnologia. Apesar de 98% da reserva mundial de nióbio estar no Brasil, o país tem um baixo desenvolvimento tecnológico para o manejo desse metal. A criptomoeda Nióbio Cash quer mudar isso.
Para auxiliar o desenvolvimento da indústria brasileira de nióbio, 5% de todas as criptomoedas nióbio criadas são destinadas para o financiamento e o desenvolvimento das pesquisas de nióbio do Brasil. Tornando o projeto não apenas brasileiro, como também para os brasileiros.
Exchanges que negociam Nióbio Cash: Mercado Nióbio Cash.
Para saber mais sobre essa moeda, assista:
A criptomoeda Criptoreal é um sistema de pagamento peer-to-peer que garante velocidade, segurança, transparência e facilidade nas transações financeiras. O grande diferencial dessa moeda é a implementação da Prova de Serviço (PoSe). O PoSe permite que os masternodes (usuários que garantem a segurança da blockchain) sejam recompensados em criptoreal por manter a rede em segurança.
A Epacoin é uma moeda criado por um YouTuber muito conhecido na comunidade brasileira chamado Vovô Epaminondas. A Epacoin serve para contribuir para o desenvolvimento do canal do Vovô, que é o primeiro canal tokenizado do mundo, e para os anunciantes que quiserem fazer propagandas no canal.
A Braz.io é um fork do Bitcoin que pretende facilitar a adoção em massa das criptomoedas no Brasil e ajudar a solucionar o problema dos brasileiros que ainda não têm acesso ao sistema bancários tradicional. Com o Braz.io, apenas utilizar um PC ou um celular com conexão a internet já torna possível transacionar.
Atualmente não existem exchanges negociando a moeda. A Brazi.io está sendo distribuída por bounty - recompensa pela execução de uma tarefa específica- no bitcointalk, além de também poder ser adquirida por mineração.
Para conhecer outras criptomoedas brasileiras, acesse:
Como minerar criptomoedas
O crescente interesse ao redor da Bitcoin tornou a mineração de suas moedas um processo extremamente difícil e caro, que exige hardwares específicos de mineração e enormes quantidades de energia elétrica. De forma geral, quão maior for o interesse em uma criptomoeda, maior será sua a dificuldade de sua mineração.
Se você não está disposto a desembolsar altas quantias para iniciar a mineração, uma boa dica é começar com moedas pouco conhecidas que garantam um bom rendimento com o processamento das CPU e GPU de seu próprio computador.
O primeiro passo para minerar uma criptomoeda é ter uma carteira, já que é pra lá que suas Bitcoin recém-criadas vão ser direcionadas. Com sua chave privada em mãos, você precisa decidir se irá se juntar a uma pool ou se vai minerar sozinho.
O segundo passo é baixar um programa de mineração, que variam de acordo com os hardwares escolhidos. Os mais comuns são CGminer e o BFGminer.
Após conectar sua carteira ao programa de mineração, você estará minerando Bitcoin e as moedas serão depositadas direto no seu endereço assim que você conseguir resolver o problema matemático e incluir os blocos na blockchain.
A manutenção da mineração envolve atualização do software, monitoramento da temperatura do hardware e cálculos para garantir que sua mineração está sendo rentável, além da busca por moedas com maiores rentabilidades.
Para conhecer detalhadamente o processo de mineração, sugerimos esse guia.
Como trabalhar com criptomoedas
Como o mercado de criptomoedas ainda é muito novo, os empregos ainda estão em desenvolvimento e são bastante promissores. Conheça algumas dessas novas áreas de atuação:
Trader
O trader é aquela pessoa que fica olhando gráficos, lendo relatórios e notícias para acompanhar de perto os movimentos do mercado, lucrando com sua variação. A profissão é exatamente a mesma no mercado financeiro tradicional, com a grande diferença que é a pequena burocracia do mercado de criptomoedas, que facilita a entrada de pessoas físicas.
Programador
Se você é programador e tem interesse em aprender sobre a tecnologia blockchain, está com sorte: as vagas para programadores estão se multiplicando rapidamente pelo mundo, além de ser possível trabalhar em qualquer lugar.
Negociador P2P
Uma forma de se trabalhar com criptomoedas que não requer conhecimentos de programação é o P2P. Essas pessoas compram e vendem criptomoedas todo o tempo, lucrando com um pequena porcentagem cobrada por essas negociações. Uma boa plataforma para começar a negociar é o localbitcoin.com.
Minerador
A mineração é a forma mais óbvia de ganhar dinheiro com criptomoedas, já que é exatamente ela a responsável por criar novas moedas. O processo requer estudo e atualização constante sobre o mercado, além de investimento financeiro em hardware. Se feita da maneira correta, há altas chances de grande lucratividade.
Essa imagem dá um bom panorama dos países em que é mais rentável a mineração de bitcoin no mundo:
Governança Descentralizada
As moedas com fundos para governança distribuída apresentam plataformas onde os usuários podem submeter projetos para serem financiados. Se você tem um canal no YouTube ou é muito fã de uma moeda que tenha esse fundo, você pode trabalhar com publicidade e marketing, sendo financiado diretamente pela moeda. Ex: deCRED, Dash e Smartcash.
Advogado
Os advogados também fazem muito sucesso no trabalho com criptomoedas, auxiliando empresas que precisam se adequar à legislação ambígua ou resolver uma série de problemas com bancos. São profissionais muito importante, por exemplo, na batalha diária que as exchanges e negociantes travam com os bancos.
Palestrante e referência
Com o aumento do interesse de empresas e pessoas físicas nos investimentos em criptomoedas, a busca por profissionais que ministram cursos está crescendo. Profissionais que ajudam empresas a implementar a tecnologia blockchain para melhorar os serviços prestados também são uma boa aposta.
Freelancers
Existe uma série de plataformas especializadas em contratar profissionais autônomos que aceitem receber seus salários em criptomoedas. Algumas delas são: Freelancercoin, Coinlancer, Ethlancer e Blocklancer. Escolha uma delas e começa já a trabalhar com criptomoedas!
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